No sábado participei de um treino coletivo no Ribeirão da Ilha com a galera da minha equipe, a Newpace. O treino organizado pela assessoria envolveu atletas do triathlon e das corridas.
O dia estava perfeito, parecia um sábado de verão em Florianópolis, o cenário escolhido para o treino já era suficiente para tirar o fôlego de todos. O Ribeirão da Ilha é uma das mais belas paisagens de Floripa, um local realmente abençoado pela natureza e o simples fato de o treino ser naquele lugar já era motivo suficiente pra levantar cedo e ir correr.
Os treinos coletivos são sempre uma grande diversão, uma verdadeira confraternização entre amigos que curtem o esporte. Não tenho problemas em treinar sozinho, gosto daquela solidão que nos faz pensar na vida, também acho importante treinar a concentração, isso ajuda a manter o foco nas horas ruins de uma prova. Mas variar os treinos também ajuda a não tornar as coisas cansativas, e nada melhor que um treino com os amigos pra sair da rotina.
O treino de corrida traçado pelos treinadores, tinha como objetivo enfrentar o conhecido “morro maldito” que faz parte do Volta à Ilha e é considerado o trecho mais difícil dos 140 km da prova. Saímos do Q.G. da Newpace em direção ao morro as 9:40am, e nos primeiros 2km pela estrada do Ribeirão já foi possível perceber que não seria um dia fácil, mas sim cheio de subidas!
Chegamos no pé do morro e logo nos primeiros metros de subida já deu pra perceber que “morro maldito” é um apelido carinhoso e que ainda não expressa o que a gente sente ao subir aquela morreba, o palavrão que se tem vontade de usar é bem pior que um simples - “maldito”. Um morro com inclinação de 18% a 20%, que exige demais da musculatura das pernas e da lombar. Aguentei uns 800 metros de subida caminhando e as pernas pediram para parar, fui obrigado a sentar no chão e descansar antes que passasse mal. Continuar subindo até seria possível depois do descanso, mas não era a coisa mais inteligente a se fazer, seria um sacrifício desnecessário num dia tão bonito quanto aquele.
Eu já sabia da dificuldade da subida, por isso não criei expectativas de ir muito longe, subidas muito íngremes não são meu forte. Além disso minha planilha previa apenas 50’ de corrida, o que cumpri na integra correndo pela estrada do Ribeirão. No final das contas valeu muito a pena participar desse treino com os amigos e aproveitar um pouco das lindas paisagens dessa minha cidade, Floripa é demais.
Depois da corrida ainda acompanhamos o fim do treino do pessoal do triathlon e rolou até um banho de mar pra tirar o suar e lavar a alma. Pra terminar o dia, a noite no mesmo lugar aconteceu o Arráia da Newpace, uma animadíssima festa junina com direito a quentão, fogueira, casamento na roça, quadrilha e muita diversão.
Guilherme,
ResponderExcluirJá ouvi falar muito desse morro Maldito, medo! Não gosto de subidas de jeito nenhum. Foi bem corajoso de pelo menos ir lá conhecer. :)
Abraços