quarta-feira, julho 31, 2013

Track & Field Shopping Iguatemi Floripa - Treinão de Luxo

Com o foco total nos treinos para a Maratona, a Track & Field Shopping Iguatemi, entrou no calendário como um treino de luxo. A planilha do fim de semana mandava fazer 15km, então a solução foi correr os 10km da prova e estender por mais 5km para cumprir o objetivo.

Essa etapa da Track & Field no Shopping Iguatemi, já possui um valor sentimental pra mim. Três anos atrás, era a corrida mais esperada de Floripa, o tempo passou, vieram outras boas corridas para Florianópolis, porém é dificil deixar de participar dessa prova.

O dia amanheceu bonito, sem nuvens, mas com muito frio. Na hora da largada a temperatura nos termômetros da Beira Mar marcavam 10ºC, mas como a largada é na sombra do prédio do Shopping, a sensação térmica devia ser de uns 7ºC. Tinha gente aquecendo desde as 6:30am pra não congelar!

Percurso de duas voltas para os 10km, que tradicionalmente é muito bem medido, bateu com 10km no Garmin. Largada pontual, ainda bem, era a solução para acabar com o frio.

Desde a largada, contei com a parceria do Roberto Otero (Equipe TIME), outro que está na perigrinação para correr a Maratona de Santa Catarina, e também aproveitou a Beira Mar liberada para fazer o treino.

Corri os 10km, lembrando que teria mais 5km pra fazer, mas mesmo assim consegui manter um bom ritmo do início ao fim. Na primeira volta de 5km me senti muito bem, e percebi que conseguiria acelerar na segunda volta.

Nos últimos 2,5 km, o ritmo foi forte, talvez mais do que deveria, mas aguentei bem e consegui terminar a prova com um honroso 49:47. Um sub-50 que não era esperado.

Depois de cruzar a linha de chegada, foi só pegar a medalha, tomar um isotonico, comer uma fruta e seguir para a última parte do treino. 5km em 28:54

RESULTADOS:

  • Tempo oficial: 49:47
  • Pace: 4:59/km
  • Colocação Geral: 197º de 496
  • Colocação Categoria M35-39: 32º de 63

Registros Garmin

 

quinta-feira, julho 25, 2013

Esteira nem pensar.

Muito dificilmente vocês vão me ver treinando em uma esteira. Nada contra quem busca o "conforto" de correr entre quatro paredes, mas me orgulho de nunca ter feito um treino de corrida em uma esteira.

Já corri muitas vezes em esteira na época de rato de academia, mas nunca mais do que 30 minutos, isso já foi o suficiente para ter certeza de que é uma das coisas mais chatas que já fiz. É monótono, parece que o tempo não passa, e sinceramente, não é a mesma coisa que sentir o pé empurrando o chão. Na esteira é o chão que empurra o pé.

Ainda prefiro a aventura de sair no frio, encarar o vento e a chuva, me vestir no melhor estilo "Onion Runner". Acho que esse masoquismo não faz só o fôlego e passadas melhorarem, mas treina a alma e espírito também, fortacele a auto-confiança. Isso é importante pra quem tem uma meta, como por exemplo a Maratona.

No treino de ontem, quando encarei por 15km o pior clima até agora nos treinos para Maratona, parei e comprei água no bar de uma academia. Lembrei que naquele mesmo momento tinha muita gente correndo em esteiras, treinando tanto quanto eu, porém secos e com menos frio!

Talvez como uma auto-defesa, minha memória cinematográfica agiu me lembrando da cena de treino do Rocky para a luta contra o soviético Ivan Drago no Rocky IV, onde Rocky treina de forma arcaíca no meio da neve na Sibéria, enquanto Drago é fabricado entre equipamentos modernos e de última geração no melhor centro de treinamento da USRR.

Repito, nada contra quem corre em esteiras, acho que é uma questão de gosto, talvez um dia eu até faço um treino para ratificar minha opinião. Mas ontem eu me senti o Rocky na Sibéria.

 

 

quarta-feira, julho 24, 2013

Podia ser pior!

As imagens das "Cordilheiras Palhocenses" servem pra dar uma idéia do frio que se instalou na grande Floripa essa semana.

Mas essa friaca, apesar de nos presentear com belas imagens, é sem dúvida uma sanguessuga de motivação.

Nessas horas de preguiça pra encarar o frio, eu tento lembrar do tempo que ia surfar no Cassino com 2ºC no termômetro da rua. O congelamento começava na hora de tirar a roupa e colocar o long john, a bota de neoprene também era item obrigatório, afinal os pés ficavam a maior parte do tempo dentro d'água.

Furar a primeira onda era outro momento dolorido, chegava a trincar as temporas e as vezes dava até dor de cabeça, sem falar naquela primeira gota que entrava pela nuca e escorria por dentro da roupa de borracha, congelando vértebra a vértebra.

Depois de 30 minutos dentro d'água, os dedos das mãos já não respondiam direito a certos movimentos, e as vezes era preciso colocar a ponta dos dedos debaixo da língua para não congelar de verdade. Tudo isso pra satisfazer a alma pegando uma ou duas ondas.

Sair do mar, secar o corpo, colocar uma roupa e se aquecer com um chimarrão, na maioria das vezes era a melhor parte da jornada.

Quando lembro desse martírio que era surfar no extremo Sul do Brasil, me coloco numa posição desconfortável ao pensar em desistir de encarar um "friozinho" qualquer pra correr.

Correr no frio é infinitamente mais confortável do que surfar em um mar congelante. Palavra de quem já experimentou os dois!

Correr no frio nem é tão ruim assim. Se bem que nunca corri de calção na neve!!!!

 

terça-feira, julho 23, 2013

Treino perdido....

Clima ruim e treino cancelado.

....não se recupera.

Ontem choveu quase o dia todo aqui em Floripa, sem falar no frio. E não teve jeito, a seqüência de treinos para a maratona, até então 100% cumprida foi quebrada. Não teve como sair pra treinar.

O treino #09 foi cancelado, e jamais voltará, pois a regra é clara: "Treino perdido, não se recupera."

No meu caso, os treinos são programados para as segundas, quartas, sextas (regenerativo) e sábados, ou seja, até poderia recuperar o treino de segunda, terça (caso pare de chover, é claro!), mas nesse caso estaria influenciando no treino de quarta, pois estaria mais cansado, e assim começaria uma "bola de neve" que prejudicaria muito mais que apenas um treino.

Como escreveu o Enio (@eaug) na página do facebook:

"O bom de estar com os treinos em dia é poder perder um quando cai o tal do dilúvio na cidade e a era glacial está recomeçando."

E pra terminar o post de hoje, a resposta para uma das maiores dúvidas da humanidade.

O QUE É MELHOR, CAMINHAR OU CORRER NA CHUVA?

 

segunda-feira, julho 22, 2013

Furo na manga

Camiseta de manga comprida North Face com furo para dedão.
Não entendo nada de moda. Prefiro deixar esse assunto para os blogs das meninas como o da Corre Paula e da Run Ju Run, certamente as dicas e sugestões delas são bem mais úteis.

Mas tem um detalhe de uma das camisetas de manga cumprida que tenho, que faço questão de compartilhar aqui no blog.

Talvez muitos já conheçam esse detalhe, mas confesso que só encontrei em roupas que vi lá nos Estados Unidos. Trata-se de um furo no punho da manga onde se pode colocar o dedo polegar, formando quase uma luva, muito útil nos dias frios.

A minha camiseta é da marca North Face, e comprei na Expo da Meia de NY no ano passado por não mais que USD 20,00.

Nesses dias frios e úmidos, a gente percebe que ter o equipamento certo, ajuda muito a não perder a motivação. E até mesmo um simples "furo na manga" pode fazer diferença.

Vc tem alguma camiseta com esse furo?

sábado, julho 20, 2013

Maratona de New York 1970

Largada da Maratona de NY 1970

Outro dia, navegando pelo facebook, me deparei com esta foto histórica publicada na fan page da ING NY Marathon.

A foto é da largada da primeira edição da maratona que aconteceu em 1970, e teve 127 inscritos e 55 concluíntes. Incrìvel, né?

Olhando a Maratona de NY de hoje, com seus quase 50.000 participantes, é difícil imaginar que um dia apenas 127 atletas queriam correr este ícone das corridas no mundo.

Nesse ano porém, o percurso se restringia a 4 votas dentro do Central Park, bem diferente dos dias de hoje em que passa pelos 5 bairros de NYC.

Segue abaixo um breve histórico retirado do Wikipédia: [Link]

A primeira maratona foi realizada em 1970, por iniciativa de Fred Lebow e Vincent Chiappetta, com a participação de apenas 127 atletas, 126 homens e uma mulher, que desistiu no meio do percurso.3 Disputada inteiramente em quatro voltas dentro do Central Park,4 cerca de 100 espectadores assistiram a chegada do bombeiro novaiorquino Gary Muhrcke, como primeiro vencedor da competição, em 2:31:38. Apenas 55 competidores completaram essa prova e o prêmio dos dez primeiros colocados foi um relógio de corrida.2 Em 1972, ela assistiu ao primeiro protesto das dez mulheres inscritas, que se sentiram estigmatizadas com as regras da Amateur Athletic Union que as obrigava a largar dez minutos depois dos homens.2 Com o passar dos anos, a prova foi crescendo em participantes e interesse e em 1976, para celebrar o bicentenário da Independência dos Estados Unidos, o auditor da cidade, George Spitz, sugeriu que ela saísse da limitação do Central Park e atravessasse todos os cinco bairros da cidade. Com o apoio do administrador de Manhattan, Percy Sutton, os dois homens levaram à ideia ao então prefeito Beame e também ao diretor da prova, Fred Lebow. A corrida de 1976 foi realizada assim e foi um grande sucesso popular, com grande participação dos moradores da cidade nas ruas. O que era para ser feito apenas uma vez, na comemoração de uma data histórica do país, acabou se tornando um percurso anual.

 

Largada da Maratona de NY 2011

 

sexta-feira, julho 19, 2013

Soft Reset no Garmin Forerunner

Após a publicaçãodo post de ontem sobre onde consertar o Garmin, o amigo e atleta-nerd Samo Fischer (@samofischer) me envio via Twitter este vídeo onde ele mostra como resolveu um bug de sistema do seu Garmin.

A solução do problema foi resetar o Garmin, que é quase a mesma coisa que reiniciar o computador quando ele tem algum problema.

A dica é muito útil para problemas que sejam relacionados ao sistema do Garmin, e o vídeo mostra muito bem como fazer o procedimento.

 

quinta-feira, julho 18, 2013

Conserto do Garmin Forerunner

Recentemente o Garmin da Juliana (Forerunner 405) pifou, ou melhor, enlouqueceu! Ficava alternando entre aro bloqueado e desbloqueado sem ninguém chegar perto, o jeito foi deixar a bateria esgotar e procurar ajuda.

Mas onde encontrar ajuda? 

Quem já procurou ajuda para consertar um Garmin, sabe do que estou falando. É complicado descobrir pra onde mandar.

No facebook indicaram inicialmente a Brasil GPS de Garopaba, que revende relógios e aparelhos GPS da Garmin. Entramos em contato eles, porém a resposta foi que eles somente revendem e não trabalham com assistência técnica.

Por sorte fui salvo pela mania de ler post sobre corridas espalhados pela internet, e lembrei de um indicado pelo Harry (@blogdoharry), que falava de um lugar "não autorizado" que ressuscitava Garmins e era de extrema confiança.


Resumindo, quem estiver com problemas com Garmin (pelo que tenho visto, não é pouca gente!), a solução é buscar ajuda na Pollux GPS Comércio e Serviços Eletrônicos Ltda. 

Nós telefonamos e fomos atendidos diretamente pelo Mauro Silva, personagem do post indicado pelo Harry, e que não é o volante da Seleção de '94. Ele falou como era o procedimento, e posso dizer: extremamente organizado e metódico, o que passa confiança.

Após o envio, recebemos o orçamento com os diagnósticos. Foram trocados os botões e feito o reparo no circuito de alimentação (bateria). O valor vou guardar em segredo, mas vale a pena se a sobrevida for boa. 

A princípio o problema foi resolvido, de qualquer forma tem garantia de 90 dias.

Segue abaixo o contato da Pollux.
End: Av. João Pedro Cardoso, 409 - sala 06 - aeroporto - CEP 04355-001 - São Paulo - SP
EMAIL: polluxgps@polluxgps.com.br
 Telefone: (11) 50317955 / 3486-0500 
 Contato: Mauro Silva.

quarta-feira, julho 03, 2013

Golden Four Asics POA 2013- 21km pra exorcizar.

Post CV

Dia frio, úmido, o ingrediente especial foi a neblina que não deixava enxergar 50m à frente. Cenário perfeito para exorcizar tudo de ruim que apareceu nos últimos meses na minha vida, correndo uma meia maratona.

Post CV 4Poderia escrever um dramalhão, uma novela mexicana talvez, contando as coisas por que passei entre a meia de Florianópolis, que aconteceu em Março, e essa Golden 4 Asics. Pessoas que se foram, sonhos interrompidos, dores que vieram, angústia, tensão, desilusão, pensei em parar, mas o vício não deixou, só correr uma meia maratona poderia me salvar. E salvou!

Falar da organização perfeita, e do prazer de correr uma prova de primeira linha como a G4, se tornaria uma redundância chata pra quem conhece a história desse evento. Posso resumir os 21km da Asics, como a melhor corrida, antes, durante e depois de que já participei no Brasil. E só perde pra Meia de NY, porque não tem como comparar 15.000 correndo por NY com 1.200 correndo em Porto Alegre.

Mas se podemos avaliar uma corrida pela transformação que ela nos provoca, ou seja, por tudo o que ela muda no nosso corpo e principalmente na mente entre as linhas de largada e chegada, a G4 foi um marco na minha vida de corredor.

Post CV 2Era inevitável tanta insegurança, desconfiar da minha capacidade era quase uma obrigação, afinal estava sem treinar direito a 3 meses, recuperando de lesão, sem ter noção de até onde poderia ir. Não tinha como pensar que seria tranquilo, tudo indicava que não existia possibilidade alguma de ser fácil.  

Por precaução, consultei o regulamento pra saber qual era o tempo limite da prova (3h10') e confirmar em qual km ficava o portal de chegada no retorno (km 14). Sim, a possibilidade de desistir existia!

Aproveitei a companhia da Juliana pra correr a primeira parte da prova sem preocupação nenhuma. Foram 7km de aquecimento e parceria, onde aproveitei também para ver como se comportavam as lesões. Se não fosse ela ser minha "pacer" nesse primeiro 1/3 de prova, talvez eu não tivesse conseguido cumprir a estratégia de fazer uma prova progressiva.

Do 7ºkm em diante, resolvi soltar a corrida, e ir num ritmo bom que mantivesse minha confiança e me desse a possibilidade de chegar num honroso sub-2h.

Quando passei no 14ºkm, me sentia muito bem, cansado obviamente, mas com muita vontade e condição para chegar até o fim. Desde a meia maratona de março, não corria uma distância maior que 14km, mas mesmo assim sabia que aquele era o dia.

Não conhecia o último trecho de corrida, bem diferente dos primeiros 15km, tinha bem menos espaço e pra animar uma subida que fazia qualquer um respirar fundo antes de encarar. Chegava ser engraçado ver os suspiros e sussurros de reclamação dos corredores!

Faltando 1km pra chegada, confesso que lágrimas se misturaram ao suor, a emoção foi inevitável! Me perguntava como eu conseguia? Provei a mim mesmo que não vale a pena desistir quando tudo parece que vai dar errado. Aprendi que não precisa ser perfeito, basta ser nosso! 

Talvez nem um recorde pessoal na meia maratona me trouxesse tanta felicidade. O tempo de 1h58'26, tem muito mais coisa por trás, uma história que me deixa muito mais orgulhoso que o 1h43'.

Vibrei muito na chegada. E logo depois de cruzar a linha de chegada, virei em direção ao portal e pensei: "- É isso, o que eu preciso é mais disso, CORRER!"

Depois disso, eu quero como nunca a Maratona, dependo desse vício pra me manter feliz.

IMG_1723

VÍDEO DA CHEGADA

 

REGISTRO GARMIN

RESULTADOS

RESULTS

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...