Sports Tracker

Já testei muitos aplicativos para registro dos dados das corridas, mas pra mim o maior problema desse tipo de recurso é o mesmo para todas opções: carregar o smartphone junto na corrida!

Não acho confortável carregar o celular durante as corridas, pra mim o relógio ainda é a opção mais prática para ser utilizada durante todoss treinos e provas. Por isso o Garmin ainda será por bom tempo meu “treinador digital” oficial.

Mas recentemente fiz alguns treinos levando o iPhone e pude testar mais um aplicativo, o Sports Tracker.

Depois de conhecer vários aplicativos e similares para corridas, posso afirmar que o Sports Tracker é a melhor de todas.

Além do visual muito bonito e um site que funciona muito bem, a precisão e recursos dos mapas são excelentes. A variedade de dados e possibilidades de edição e compartilhamento tornam o Sports Tracker um aplicativo muito interessante para acompanhar seus treinamento e evolução das provas, além é claro de motivar para seguir em frente.

O aplicativo oferece opção de registro de dados para corridas, caminhadas e ciclismo.

Então, pra quem quer uma opção de aplicativo para o smartphone que faça o registro de todas suas atividades, eu indico o Sports Tracker.

Abaixo o registro do meu treino de ontem feito no Sports Tracker.

Vale a pena ver de novo

Vem chegando o mês de junho e com ele a segunda etapa do Projeto Casal 21k, a Meia de Floripa.

Os treinos continuam, mas agora o fator “primeira vez” não nos incomoda mais. Aquela confiança adquirida por já ter completado uma meia maratona nos deixa mais confortáveis para encarar os treinos e a prova, isso tem feito uma boa diferença.

Faltando 19 dias para nossa segunda meia maratona, vale a pena ver de novo como foi nossa estreia nos 21k pra relembrar que é muito bom alcançar um objetivo.

Aqui estão os vídeos da nossa primeira meia maratona:

Parte 1

Parte 2  

Fotos do Ironman Brasil 2012

Durante o Ironman 2012 que aconteceu no último domingo aproveitei para fazer algumas fotos.

A fotografia é uma paixão antiga que nunca passou de admiração e alguns clicks amadores mundo afora, posso dizer que quando uma foto que eu tiro fica boa é “mais sorte do que juízo!”.

Mas contando com essa sorte é que resolvi fazer um registro do que vi no Ironman deste ano e dentre as várias fotos tiradas selecionei 26 para colocar em uma galeria e compartilhar aqui no blog.

Para visualizar a galeria no Flickr com todas imagens, clique na foto abaixo:

(Link para a galeria de fotos do Ironman: http://flic.kr/s/aHsjzG5RPJ)

Motivação de ferro

Ontem fui pelo segundo ano consecutivo assistir ao Ironman Brasil que acontece em Juererê Internacional, aqui em Floripa. Na minha opinião, o melhor evento esportivo de Santa Catarina.

Ano passado, eu ainda engatinhava no mundo das corridas, mas a curiosidade já era suficiente para ir até o norte da ilha assistir de perto um evento do tamanho do Ironman Brasil. Sem saber nada, sem conhecer ninguém, só sabia das distâncias absurdas e as coisas básicas do Triathlon, não tinha ideia do que encontraria, resumindo, ver o Ironman de perto pela primeira vez foi aprender a diferença entre suar e sofrer.

Acho que a única coisa impossível num Ironman é não se emocionar. Nos sentimos mais humanos ao ver de tão perto super-humanos de verdade em estado de superação pura. É indescritível a energia que a gente recebe ao presenciar a chegada desses super-atletas.

Este ano a expectativa de assistir ao Ironman era muito maior, pois além sentir de perto toda aquela energia novamente, existia um motivo especial, a torcida direta pelos atletas da Newpace. Além disso, sabendo um pouco mais do esporte e das regras do Ironman, pude perceber melhor os detalhes da prova, e o quanto eles são importantes para o resultado final.

Foi demais ver minha treinadora Mariana Andrade, disputando as primeiras posições da prova feminina e chegando em 8º lugar no geral, deixando alunos, amigos e familiares orgulhosos de mais um feito desta IronWoman.

Foi de arrepiar ver e participar da chegada do Rodrigo Baltazar, que fez a última metade da maratona “quebrado” mas não desistiu e mesmo com muitas dores terminou a prova em menos de 11h, convocando toda torcida da Newpace para cruzar com ele o portal de chegada.

Foi emocionante ver o Paulo Henrique Velloso, um cara que se dedicou muito para que este dia fosse perfeito, cruzar a linha de chegada sorrindo e realizado. Fico muito feliz e orgulhoso por ter estado lá, por ter participado e registrado esse momento especial na vida desses atletas, amigos e super-humanos, provando que são realmente de ferro.

Depois de ontem, posso afirmar que o Ironman é pra mim uma grande fonte de motivação, saí de lá mais uma vez com aquela sensação de “eu também quero”. Ser um Ironman ainda é um sonho muito distante, existe muito a percorrer até lá, mas não acho impossível, coisas que só o tempo dirá. Mas o importante hoje, é que presenciar novamente o Ironman Brasil, me deixou muito motivado para seguir o caminho do esporte de resistência, uma motivação de ferro que vem se renovando a cada ano.

Parabéns Homens e Mulheres de ferro, vocês são uma bela e verdadeira fonte de inspiração!!!!

Mariana Andrade

Rodrigo Baltazar

Paulo Henrique Veloso

Corrida Pedra Branca - 12km

O domingo amanheceu chuvoso e frio, nem um pouco convidativo para correr. O clima ruim acabou afastando muita gente da Corrida Pedra Branca, mas quem não fugiu da chuva, pode participar de um evento bem organizado e com alto astral.

A largada aconteceu às 9:00h debaixo de uma chuvarada que lavou a alma e encharcou os tênis de todo mundo. O boné, normalmente usado para evitar os raios do sol, desta vez serviu para proteger os olhos dos pingos de chuva. Depois desse banho inicial logo na largada, não tinha mais o que temer, era relaxar e aproveitar o banho, digo, a corrida!

Como não tinha pretensões de fazer uma prova rápida, tentei correr os primeiros km’s de forma confortável, mantendo a respiração normal. A chuva que incialmente parecia um problema, acabou ajudando a manter uma temperatura agradável para correr e colaborando com o desempenho, que foi melhor do que o esperado.

A prova de 12km, consistia em 4 voltas no circuito de 3km dentro da cidade universitária da Pedra Branca, minha estratégia então foi tentar melhorar o ritmo a cada volta, sempre aliviando o pace no 1ºkm de cada volta para enfrentar o trecho de subida sem sofrimento.

Olhando os dados por volta do Garmin, dá pra se ver que consegui executar com êxito o que tinha planejado. Pra dizer a verdade, foi bem melhor do que eu podia imaginar, afinal, chegar nos 12km correndo com um pace de 4’34” estava bem longe do que eu imaginava.

Como referência, completei 10km em 48’43”, meu recorde pessoal. Foi um excelente teste para a Meia de Floripa em junho, pois mais uma vez consegui manter um bom pace em distâncias acima de 10km, se continuar nesse caminho dá pra sonhar em um bom tempo nos próximos 21km.

Quando completei a 3ª volta percebi que ainda estava muito bem, então resolvi soltar o freio e acelerar pra fazer uma última volta forte. Para minha surpresa consegui manter um pace de 4’35” nos dois últimos km’s, coisa de outro mundo, nem parecia eu! Mais uma vez cumpri o objetivo de fazer uma prova progressiva, terminando com ritmo forte e gás pra ir um pouco mais. Gostei!

Terminei a prova com tempo oficial de 56min 29seg, um pouco diferente do que registrou o meu relógio, 55min 42seg, coisas de cronometragem!

Mesmo com a chuvarada que não deu trégua, valeu muito a pena levantar cedo e participar de mais uma corrida, aliás, sempre vale a pena.

Não poderia terminar este post, sem prestar minha homenagem ao amigo,  Louco por Corridas e Avaiano, Renato Luiz Ventura (Blog do Renato), que completou durante a Corrida Pedra Branca sua 100ª participação em corridas de rua, um verdadeiro apaixonado pelo esporte. PARABÉNS RENATO!

RESULTADO OFICIAL:

Tempo Oficial: 56min 29seg

Colocação Masc. 12KM: 42º de 88

Meu Tênis: Asics Gel Nimbus 13

Depois de correr a meia de Nova York, decidi que era hora de aposentar o meu querido tênis laranjão. Foram muitos quilômetros de alegrias e suor com o Asics Gel Nimbus 12, tênis que comprei em junho do ano passado na feira da meia de Floripa O2 e desde então me calçou para ir cada vez mais longe nas corridas.

A versão laranja do Nimbus 12 foi criada em homenagem ao Volta à Ilha 2011, evento patrocinado pela Asics, e foi justamente correndo o Volta à Ilha, no trecho da praia do Moçambique, que este amigo dos meus pés fez sua última participação oficial.

O entrosamento com a linha Nimbus foi tanto que acabei escolhendo como substituto a nova versão, o Asics Gel Nimbus 13.

O Nimbus 13, assim como na versão 12, tem como principal característica o amortecimento, que é excelente tanto no calcanhar como no antepé. A estabilidade dada pela base mais larga no calcanhar também foi mantida e é um diferencial desta linha de tênis, facilitando a vida na hora de evitar lesões.

A versão 13 no entanto trouxe algumas melhorias, entre elas: a mudança do alinhamento dos cadarços, que voltou ao normal deixando de lado a forma em “diagonal” da versão anterior; e a redução do peso (de 340g para 320g) que na minha opinião é o destaque dessa atualização.

Quando comecei a treinar para meia maratona, fiquei com medo do peso do Nimbus 12 atrapalhar. Em alguns momentos como nos longões, depois de alguns km’s e com a perna já cansada, qualquer miligrama se transforma facilmente em uma tonelada.

Para resumir, posso dizer que o Nimbus 13, é notavelmente mais leve que o 12 e mantem a mesma qualidade de amortecimento. São 20g a menos que podem render alguns metros a mais.

Comprei o Nimbus 13 durante a viagem a NY, na Paragon Sport na Union Square. A loja era uma das patrocinadoras da meia maratona e distribuiu cupons de desconto para os corredores na feira.

Tênis: Asics Gel Nimbus 13

Preço: US$ 129,95 (20% de desconto com cupom da meia de NY – preço final: US$ 103,95)

Loja: Paragon Sports (NY)

Corrida Rústica da Polícia Militar SC - 7km

No sábado à tarde, dia 05/05, aconteceu na Beira Mar Norte aqui em Floripa, a Corrida Rústica de Aniversário da Polícia Militar de Santa Catarina. Uma tarde de sol, com temperaturas agradáveis, pra quem não teve que correr, porque para os 284 atletas que participaram do evento o sol forte foi um grande obstáculo.

A largada ocorreu às 16:00h e desde o início já dava para perceber que o calor seria o maior desafio dessa prova. Como meu objetivo era fazer uma corrida sem forçar muito, decidi fazer o primeiro km “no sentimento”, mas para minha surpresa ao final do 1º km o Garmin apontou um pace de 4’34”/km, bem mais rápido do que eu pretendia.

Começar forte assim não foi tão bom quanto possa parecer, pois eu sentia que por causa do calor ia ser muito difícil manter aquele ritmo até o fim. Vendo então, que não conseguirria fazer uma prova progressiva como deve ser, decidi correr mantendo um bom ritmo até onde conseguisse.

O registro do Garmin mostra claramente que o gás foi acabando quilômetro a quilômetro, ficando acima de 5’00”/km depois da metade da corrida. Nesse ponto, era feito o retorno em frente ao CIC (3,5km) e o vento que era contra, ficava a favor, aumentando muito a sensação de calor.

Depois do 6º km, pensei em caminhar mais de uma vez, mas entre caminhar e reduzir o ritmo até onde fosse necessário, fiquei com a segunda opção. Consegui estabilizar a respiração e seguir num ritmo entre 5’10” e 5’20” até a chegada.

Terminei a prova em 33’59”, 3’00” mais rápido do que a meta que tinha determinado para esta corrida e 1’50” abaixo do meu melhor tempo nos 7km, mas mesmo assim não achei que tenha sido uma boa prova, pois cheguei mais cansado do que pretendia.

A boa notícia ficou por conta da Juliana, que deu tudo de si e completou os 7km em 35’31” batendo seu recorde pessoal e conquistando o troféu de 5º lugar na categoria F25-34 anos. Parabéns Jú!

 

Resultado Oficial:

Tempo: 00:33:59

Geral: 143º de 284

Masculino: 80º de 242

Categoria M30-34: 21º de 36